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Sobre Nós

A História da Sexta IPBH

Em 1947, na casa nº 977 da Rua Abílio Machado, no bairro Sagrada Família, em Belo Horizonte, os irmãos Francisco Paiva e Benício de Castro realizavam reuniões de Escola Dominical para os moradores daquela localidade. Participaram dos trabalhos, além dos irmãos Francisco e Benício, a Dona Efigênia Felix Gomes (esposa do Sr. Vicente Augusto Gomes, que ainda não havia sido convertido), o Sr. Raimundo Firmino e o seu pai. No entanto, o impulso para que o trabalho fosse adiante, partiu da Dona Efigênia, que se converteu em 1943 quando a irmã Rita Dodd a levou à igreja 1ª Igreja Presbiteriana pastoreada pelo Rev. Paulo Freire de Araújo.

Segundo relata o próprio Rev. Paulo Freire, a irmã Efigênia vivia amargurada por causa do seu marido que estava sem Cristo. O maior prazer da irmã Efigênia seria vê o Sr. Vicente convertido. Com esse obstinado bom desejo, a D. Efigênia procurou o Rev. Paulo e pediu que ele fizesse um culto em sua casa para que o seu esposo pudesse ouvir de Jesus e viesse a ser convertido. O culto foi realizado no final do ano de 1948, onde o Reverendo pregou sobre a passagem “eu sou o caminho, a verdade e a vida...”. Nesse dia, o Sr. Vicente ouvindo a mensagem do evangelho se rendeu a Cristo.

Deste dia em diante, o trabalho no bairro se fortaleceu ainda mais.

O casal Vicente e Efigênia mudaram-se para a rua Oswaldo Ferraz, n° 649, em 1° de maio de 1948, e, em 27 de dezembro do mesmo ano, as reuniões da Sociedade Missionária passaram a ser realizadas neste endereço.O jovem missionário José Vilela Filho foi designado para ser o novo dirigente do Ponto de Pregação e ficou até o fim de 1949. Depois desse tempo, o trabalho seguiu inconstante por falta de obreiros, mas em 1952 a irmão Altamiro Mourão toma a direção e dá um novo ânimo aos irmãos que ali participavam. Mesmo com um novo dirigente, o Ponto de Pregação funcionou de forma precária, pois o Sr. Vicente precisou se ausentar em diversos momentos para cuidar de um outroponto de pregação em Vila Americana. Mesmo assim, a D. Efigênia continuou se reunindo com uns poucos irmãos (as vezes mesmo sozinha) até que em março de 1957 o seu  esposo deixou o Ponto de Pregação de Vila Americana e resolveu se dedicar ao trabalho no seu bairro, o Sagrada Família. Ele saiu para a realizar cultos nas casas dos crentes as terças-feiras e em pouco tempo muitas pessoas começaram a frequentar os cultos ao ponto de ser necessário a realização de cultos diários em todas as casas disponíveis com sistema de rodízio.

Com mais pessoas participando do trabalho, fez-se necessário o aluguel de uma casa na rua Pitangui onde teve início a Congregação em dezembro de 1957. A casa foi alugada por 3.500,00 cruzeiros mensais e totalmente adaptada para que fosse possível a realização de cultos e escola dominical.

No Natal de 1957, com 28 candidatos à profissão de fé e 58 crianças batizadas, foi oficialmente instalada a Congregação sob a direção do Rev. Sabatini Lalli e dos presbíteros Natalício de Barros, Tito Rocha e José de Aguiar, além de vários irmãos da 1ª Igreja Presbiteriana e de outras igrejas que prestavam assistência.

A Congregação permaneceu na rua Pitangui até 1959, quando tiveram que retornar para a casa na Rua Oswaldo Ferraz que nesse momento já estava adaptada para receber os móveis que a Congregação havia adquirido.

Com a dificuldade de acomodação nessa casa, os irmãos sentiram a necessidade de construir um templo e adquiriram dois lotes juntos à rua Genoveva de Souza. Neste local foi realizado um culto solene de lançamento da pedra fundamental, contudo o local foi impugnado por engenheiros e o lote foi vendido.

Somente em janeiro de 1963 um novo lote foi adquirido, sob influência do incansável missionário Vicente Gomes, na rua Diagonal (atual rua Jacques Luciano, onde a igreja permanece instalada), n° 80, por 800.000,00 cruzeiros, fora outras despesas. Um culto para início das obras foi realizado no dia 23 de abril de 1964. A construção foi iniciada em 29 de agosto do mesmo ano.

Depois de 3 meses e 25 dias, foi inaugurado o novo templo, sob a direção do Rev. Wilson de Souza, acompanhado de deputado Paulo Freire de Araújo e do Rev. Antônio Elias, o orador oficial.

Em pouco tempo foi decidido que a Congregação se transformaria em Igreja, e, em 28 de março de 1965, foi instalada a Igreja Presbiteriana do Bairro Sagrada Família que se oficializou como 6ª Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte.

Hoje temos 58 anos de existência, mais de 400 membros, além de outros irmão que frequentam nossa igreja. Somos resposáveis pela plantação de mais 4 igrejas na nossa região, além de apoiarmos o trabalho 2 congregações. Glórias Somente a Deus!

Fonte Histórica: Livro de atas do Conselho da Sexta Igreja Presbiteriana de Belo Horizonte, páginas 1 a 3.

Cremos

Fazemos parte da Igreja Presbiteriana do Brasil, uma igreja protestante, reformada e calvinista. A Bíblia é a nossa única e infalível regra de fé e prática. Cremos que somente ela transmite a mensagem da Salvação. Dela extraímos todo o conselho e vontade de Deus para a sua amada Igreja. 

Para aprofundar no conhecimento das Escrituras, fundamentamos nossa crença em valores e documentos históricos que priorizam a Palavra de Deus.

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